Amor como fundamento de preservação da vida

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O Amor e o Cuidado como pressupostos do Novo Mercado.

Quando os seres humanos compreenderem que a resolução de todos os males está contida em uma pequena afirmação, em um resumido mandamento de vida e preservação, então olharemos todas as nossas obras e lamentaremos por toda a destruição que causamos. Amar ao teu próximo como a ti mesmo é a lógica perfeita que nos conecta com o todo, e refreia o impulso humano de querer tudo de todos, sem doar nada a ninguém. Ora, se todos agirmos assim, seremos nossos próprios predadores. Ou melhor, já somos!

Se a ninguém servimos, que direito temos em esperar algo de volta?

Todos nós somos partes que integram o mesmo Universo. Como o nome já nos conduz a concluir, é apenas "UM grande todo" formado de pequenas partes, a saber, cada um de nós. Se nós desejamos, apenas, subtrair, sem nada oferecer ao nosso próximo, o todo se desfragmentará. Afinal, em vez de cada parte contribuir servindo um ao outro, fazemos o contrário. Que concluímos, pois? Todos pedirão, e nada ganharão. Desejarão tudo, mas não haverá nada que tirar de lugar algum. Sabe por quê? Nós todos não pensamos no todo, no entanto, só lembramos de nós mesmos. Não fomos capazes de oferecer sem nada cobrar. A ninguém servimos e por ninguém fomos servidos. Se não encontrarmos sentido nisso, certamente, pereceremos.

Toda Organização é formada por pessoas. Tudo deveria ser planejado e feito em favor das pessoas.

Se ninguém pensar e agir dessa forma, que tipo de esperança devemos ter?

Nada no mundo vale mais que a vida! A razão de ser este, o bem maior, não é difícil de se compreender, afinal, se pensamos ou fazemos algo, é decorrência de que vivemos. Viemos ao mundo sem nada, no entanto, crescemos e agimos como se o mundo fosse obrigado a nos oferecer tudo. Sem pensar em quem estaria nos servindo, nossa ganância nos leva a buscar sempre mais. Somos insaciáveis, mas a quem temos saciado?
Consideramos que somos donos de direitos, contudo, quem está trabalhando, neste exato momento para garantir o nosso direito? Todos queremos ser mais que os outros, e nosso combustível é a inveja. Sim, somos movidos pelo desejo insano de querer ser mais do que todos em tudo.
Nós integramos um mesmo Universo, e somos partes tão pequenas, e não estamos preocupados em servir e oferecer nada, contudo, não cansamos de pedir e exigir muitas coisas, todo o tempo.

Alguém já parou para pensar ou se peguntou se é capaz de oferecer e servir na mesma proporção daquilo que pede e exige?

Se, antes de ser servido à mesa, servissemos a alguém, sempre haveria uma mesa mais alta da qual participaríamos, afinal, quem é capaz de servir, sem que antes não tenha sido servido? Dizemos isso como alegoria, pois quem é capaz de ensinar, se não tiver sido ensinado por alguém? Sendo assim, se alguém pede algo, que seja em favor de outro, pois se recebermos o que pedimos, certamente, recebemos mais do que o outro precisa, afinal, se vamos servir ao próximo, precisamos de força e vigor para fazê-lo. Se não inclinarmos o coração e a mente para servir, no lugar de buscar o benefício próprio, não passaremos de fardos pesados, e de nada valerá nossa existência neste plano, a não ser de mau exemplo para as gerações mais novas.

Estudos de caso

A lógica de mercado e a razão pela qual trabalhamos é vã, se não pensarmos e agirmos com fundamento no amor e no serviço ao próximo

O Mercado é global, e nele há oferta de uma quantidade gigantesca de bens e serviços, contudo, nossos desejos e necessidades são maiores do que está à nossa disposição. Disso, que concluímos? Estamos predispostos a querer, contudo, nosso ânimo de trabalhar e servir é bem menor do que a fome de consumir, de guardar. Não faz sentido, pois se consumimos ou guardamos, alguém produziu. No entanto, quem pode se saciar de consumir e guardar até o limite de exaustão daqueles que trabalham? Ora, se os recursos são limitados, não é irracional concluir que há menos pessoas dispostas a produzir do que as que desejam mais e mais. Quando isso terá um fim?

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