Agende um contato

Edit Template

Gestão de Riscos no cenário de Transformação Digital

Identificar, analisar, avaliar e dar o devido tratamento

Conforme aumenta a dinâmica das mudanças no ambiente Digital, maiores são os eventos imprevisíveis.

Os quatro pilares, ou melhor, princípios a serem seguidos no tratamento de riscos são:

1- identificar;

2- Analisar;

3- Avaliar;

4- Tratar;

Na identificação, leva-se em consideração Análise e pesquisa de mercados, o uso da ferramenta de Matriz SWOT, dentre outras Estratégias. O importante é observar e perceber riscos evidentes, e também aqueles que não estão aparentes, como efeitos colaterais de eventos não relacionados ao negócio, em si, mas que gera consequências em cadeia.

A globalização e a dinâmica de eventos, a popularização da internet e meios de comunicação potencializam eventos imprevisíveis e incertos que não são desejáveis. Essa tendência é crescente, e com o passar do tempo, as Organizações devem adotar critérios cada vez mais precisos e detalhados quanto ao tratamento sistemático dos riscos.

Há várias formas de minimizar e evitar tais eventos, e a eficácia das ações preventivas vão variando de estratégias para estratégias. Por exemplo: Um empresário e amigo pessoal possui um escritório de advocacia de sucesso, onde atua na defesa dos interesses de agentes de segurança pública, em geral, sendo este grupo, majoritariamente, os seus clientes mensalistas. É uma forma de contrato que visa segurar os agentes quando ocorrem situações em que é necessário advogado para defesa, tanto administrativa, quanto judicial.

Recentemente, um projeto de lei começou a ser discutido no Parlamento e ganhou força, o qual trata de assistência jurídica gratuita para os agentes mencionados. O projeto já foi votado na Câmara dos deputados, e passaará pelo Senado. Temos aí um sério risco de evasão dos associados do escritório de advocacia que mencionei.

Diante de tal cenário, o que fazer?

Como Consultor, e tendo uma visão ampla concedida pelo Deus ao qual sirvo em Espírito, vislumbro alguns meios de minimizar os impactos negativos sobre o escritório desse amigo, e a Estratégia inclui, dentre outras ações:

  1. a promoção de conteúdo informativo sobre a limitação fática de tal assistência, uma vez que sabemos como é deficitária a prestação de serviço público no Brasil.
  2. Destacar, por meio de informativos, que seus serviços são prestados de forma dinâmica, pessoal e com exclusividade;
  3. Mencionar que os seus associados gozam de assistência jurídica para todas as esferas da sua vida, seja profissional ou íntima, a exemplo de divórcios, pensões alimentícias, lides civis, dentre outros;
  4. Um ponto a ser levantado diz respeito à vinculação deste órgão que, provavelmente, será criado, e sua subordinação. Afinal, estes detalhes influenciam a independência dos defensores, ainda que no plano do direito, advogados gozam de prerrogativas, no plano fático, sabemos que não é assim que acontece;
  5. Ainda seguindo uma abordagem que visa afastar um possível risco de evasão, é o que diz respeito à atual gestão política que se mostra hostil aos agentes de segurança pública, fato este que, por si só, já levanta questionamentos a respeito da efetividade de tal assistência;
  6. Outro aspecto de caráter político, que abre brechas para desconfiança, reside no fato de que o país passa por uma divisão polarizada entre conservadores de direita e a esquerda, ora no poder. Dizemos isso, pois uma atitude “amigável” para com os agentes da segurança pública poderia soar bem diante da oposição. Claro que os efeitos não seriam tão intensos assim, mas de todo modo, é uma forma de manipular a opinião pública com o argumento de que estão lutando por direitos históricos dessa classe.
  7. Por último, a assistência que vem sendo debatida, provavelmente virá no formato “SUS”, e não seria prudente que alguém que possua plano de saúde o abandonasse porque agora passou a ter acesso ao Sistema Único de Saúde.

Usei esse exemplo real, com riscos reais e alta probabilidade de ocorrer. No entanto, acho que consegui demonstrar que, mesmo nesse caso, uma abordagem estratégica com um discurso bem elaborado pode minimizar, ou mesmo anular o risco de evasão. Na verdade, a depender da forma como for transmitida a mensagem, utilizando-se do gatilho mental do “inimigo comum”, pode haver, até mesmo, um movimento de aversão e novos associados podem surgir, em meio à expeculação.

No tratamento sistemático e quanto à classificação do risco usado no exemplo, ao passar pela fase de “Análise do risco” eu o classificaria, quanto à sua probabilidade de ocorrência, de médio para alto risco, e quanto ao impacto, com alto risco, uma vez que já está aprovado em uma das Casas do Parlamento. Entretanto, na fase do “Tratamento do risco”, levando em consideração todos os argumentos favoráveis ao serviço prestado pelo escritório, e a falta de credibilidade de tal assistência gratuita ofertada, eu o trataria como urgente, mas com a estratégia da “mitigação”.

Por fim, o manteria em “monitoramento”, a fim de acompanhar como seriam prestados estes serviços. De forma concomitante, eu intensificaria a comunicação e presença do escritório junto aos associados.

Esse é um exemplo de Gestão de riscos, e que está relacionado ao Digital pelo fato de que todas as comunicações, atualmente, ou pelo menos 95% delas, está sendo veiculada pela internet, com destaque para redes sociais.

Edson Leandro

Mentor de Milhas Aéreas e Consumo Inteligente
(41) 99720-5914

Leonardo Sande

Consultor em Planejamento e Implementação de Estratégia Digital
(61) 99171-7800

Fale conosco agora mesmo
Tire suas dúvidas, agora mesmo.
Olá 👋
Como podemos ajudá-lo?
Olá. Não se preocupe, não enviaremos spam para o seu whatsapp. Aceita receber conteúdo de qualidade e ofertas?